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O estreitamento da banda estreita

Por Aislan Baer

A cada dia que passa, o mercado de etiquetas e rótulos torna-se mais difícil.

Centenas de novas empresas pulverizam a demanda e disputam de forma atroz, cada pedido de compra, baixando preços e “poluindo” o mercado num círculo vicioso e prejudicial a esta fatia da indústria gráfica, ainda pequena mas promissora em volumes de produção.

A expectativa é que sobrevivam os grandes e os muito pequenos, porém especializados – os “Pequenos gigantes” – um termo novo, mas já usual no mundo do business. Para o nosso caso específico, a segmentação do mercado de etiquetas e rótulos ainda deverá se concentrar na mão de médias e pequenas empresas,\ nos próximos anos.

Algumas características dos empreendedores notáveis, tocam à sua capacidade de anular a concorrência, torná-la irrelevante e até mesmo recriar o mercado gerando demandas outrora inexistentes. A pergunta é… Como eles fazem isso?

A primeira coisa que estas empresas possuem, que parte da alta direção e vai descendo em todos os outros níveis operacionais é “paixão pelo negócio” acima da média.

Ter colaboradores descomprometidos numa empresa enxuta e num mercado concorrido, onde cada elemento da empresa deve desempenhar o máximo de suas funções com a maior eficiência possível é a primeira vela do caixão. E garantir o comprometimento da equipe só se dá com um departamento de recursos humanos ativo, decisório, e apoiado pela direção da empresa na gestão de seu capital humano.

As empresas de sucesso também preferem não se ater aos lucros ou na expansão geográfica, pois isto nada mais é que uma consequência de um trabalho bem feito e coordenado. Também encaram seus produtos e serviços como soluções únicas, de alto valor agregado – disputar preço e esquecer o valor é um erro grave.

Aqui vai a dica mais relevante de todas: as empresas dão VALOR ao relacionamento mantido com seus clientes. O advento dos softwares de gestão de clientes não tinha o intuito de “mecanizar” os relacionamentos. Até uma ferramenta poderosa como esta pode mais atrapalhar, do que ajudar. Qual o nível de satisfação almejada, quando se manda um “spam” no dia do aniversário do seu cliente e uma caixinha com um brinde via motoboy?

A cada dia, os relacionamentos interpessoais esfriam mais e duram menos, em todas as esferas do convívio social. Ligar para o cliente e desejar-lhe felicidades, convida-lo para um almoço e entregar pessoalmente este pequeno regalo é muito mais positivo. Incomparavelmente mais bem percebido, acredite.

As convertedoras de banda estreita prósperas atuam normalmente em nichos específicos ou descobrem espaço dentro de grandes mercados e especializam-se, sustentadas por uma política clara, valores éticos e relacionamentos sólidos com os clientes. Sua excelência em serviços gera o marketing mais eficaz de que se tem notícia até hoje: a propaganda boca-a-boca. Isso tudo culmina numa imagem admirada e num respeito profissional que ajuda, até mesmo, a atrair e reter talentos para a equipe, uma vez que todos acabam desejando pertencer àquela empresa em destaque.

Contudo, não bastam somente aspectos humanos para orientar uma empresa nos dias atuais. E no nosso caso, cinco itens devem ser observados e seguidos à risca:

  1. Fortalecer o desenvolvimento de produtos sempre;
  2. Investir em treinamentos, qualificação profissional e redução do turnover;
  3. Integrar o Design à Produção;
  4. Realizar um planejamento estratégico adequado à sazonalidade e perfil das demandas;
  5. Investir em pesquisa e informação, gerindo conhecimento como o principal ativo da organização.

Tomadas estas atitudes, e lembrando que é preciso sair do lugar-comum e tratar cada cliente como se fosse o único, lembrem-se também de que “Mais do que pensar em lucros e no crescimento desenfreado, deve-se concentrar esforços em se tornar melhor no que se faz”.

Por fim, devemos ter em mente que a solidez das relações deve ser levada também na aquisição de insumos, máquinas, equipamentos e outros. Ou seja: a convertedora deve construir parcerias com seus fornecedores, com transparência e ética, uma vez que os seus fornecedores atendem a todo o mercado, incluindo seus concorrentes diretos, que muitas das vezes, devem possuir melhores condições financeiras e de negociação que a sua empresa.

A maneira mais sustentável de ser competitivo nestas situações é estabelecer parcerias com regras claras, e fazer do seu fornecedor um aliado – quase um integrante da sua própria empresa, comprometido com o seu sucesso.

Ou então seja uma convertedora de banda estreita enorme ou multinacional, compre todo mundo e domine o mercado. Se este não for o seu caso, esperamos que estas dicas possam orientá-lo a repensar sua empresa de uma forma mais sistêmica, as suas relações com os clientes e fornecedores e guiá-lo para um futuro ainda mais próspero.

Qual o melhor lugar para iniciar a construção de uma relação sadia com bons fornecedores, no que nos corredores da maior feira de rótulos e etiquetas do país?

Aislan Baer é diretor da Projeto Pack, desenvolve uma série de treinamentos técnicos e operacionais para empresas de banda estreita. Faça uma consulta sem compromisso e solicite nosso catálogo completo de soluções para convertedoras, desde a pré-impressão, impresso, pós-impressão, custos, vendas e gerenciamento de empresas gráficas, através do e-mail atendimento@projetopack.com.